Direito Eclesiástico baseado no ESTATUTO DA CEIMADAC, abordando os desafios do seu Presidente no Estado do Acre
Com o passar
dos anos, observa-se o uso da tecnologia em abundância, trazendo à tona todas
as informações úteis e inúteis. Infelizmente, muitos ainda fazem mau uso dessa
ferramenta sem se preocupar com as consequências.
Alguns induzem
outros a se iludirem, levando tal grupo de pessoas, por falta de conhecimento, ao
pensamento enganoso e críticas negativas às atividades de um líder de uma
instituição religiosa como de toda sua diretoria.
Não estabelecendo
nenhuma diferença entre o “mundo” e os religiosos, quando se trata de fazer as
críticas negativas, esquecem do principal que é a UNIÃO DOS IRMÃOS.
Esclarecendo
para alguns e informando a outros, me envolvi profundamente no estudo do
ESTATUTO DA CONVENÇÃO ESTADUAL DE IGREJAS E MINISTROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
NO ACRE – CEIMADAC.
A CEIMADAC
sendo uma associação civil de natureza religiosa, sem fins lucrativos, tendo
por finalidade como previsto no art. 2º a execução de escolas bíblicas, congressos
e seminários, tem entre seus objetivos o estudo da bíblia e a propagação do
evangelho; a correção e o cuidado para que a doutrina bíblica e os bons
costumes não sejam desvirtuados; o zelo e defesa da unidade da igreja, e o estímulo
do crescimento das igrejas e obreiros.
O que mais
me chamou atenção foi o inciso V do art. 2º onde prevê:
“Orientar os ministros presidentes de Igrejas
autônomas sobre suas obrigações sociais, bem como das Igrejas que presidem.”
Quando
verifico o significado da palavra ORIENTAR, observo o peso que o presidente e
sua diretoria carregam. Qual seja, guiar, encaminhar, dirigir, conduzir,
direcionar, entre outros sinônimos para esta palavra tão pequena mais extensa
no significado.
Convido você
a refletir sobre o papel do líder eclesiástico, baseado não só na teoria mais
também na prática vivida por mulheres e homens lutadores que dia-a-dia estão no
campo missionário.
O problema
surge quando iniciantes se esquecem de toda uma vida vivida por estes que
renegaram tudo em prol da obra de Jesus, alguns hoje se encontram bem, em
igrejas grandes, contudo, passaram anos enfrentando desafios que poucos
ousariam encarar.
Perceba que
como a ovelha obedece a seu pastor, o líder de uma igreja evangélica da
Assembleia de Deus deverá também respeitar seu presidente da CEIMADAC. Ouvir seus
conselhos é primordial.
Quando um
líder desrespeita seu presidente, é como uma ovelha quando se revolta contra
seu pastor. As consequências são enormes tanto individualmente como para o rebanho.
Para se
tornar membro e obter direitos e deveres na CEIMADAC é necessário ser um pastor
ou evangelista consagrado, obtendo uma credencial pela convenção, sendo chamado
por ministro.
Tal estatuto
libera para as igrejas no estado do Acre a nomeação no Encontro de Obreiros – ENOB, de presbíteros,
diáconos, evangelistas autorizados e missionários, fazendo parte como membro não
da CEIMADAC, e sim do ENOB e de suas respectivas igrejas.
A
competência da CEIMADAC prevista no art. 3º é tão ampla que tem a previsão da
intervenção desta nas igrejas, semelhante à intervenção da União nos Estado membros
da federação nos termos da constituição federal, quando há necessidade, sendo
esta taxativa por força de lei.
Mais tudo
isso é uma forma de organização para manter as igrejas unidas com um propósito
em comum da divulgação do evangelho. E quando não aceitam tal intervenção
podemos comparar como um governante que de maneira inconsequente conduz um governo
e não acolhe as orientações das autoridades às quais deve respeito não cumprindo
os deveres estabelecidos para tal, levando seus governados a viverem situações danosas,
como o caos e a crise.
Conhecendo
e acompanhando de perto o exercício da função de Presidente da CEIMADAC, percebe-se
os grandes desafios que este enfrenta.
Um desses desafios
vividos na atualidade por esta entidade no estado é a construção do Centro de Convenções
da Assembleia de Deus no Acre. Os recursos do caixa da Convenção já financiam despesas
como ajuda de custo para ministros jubilados, homens que tiveram uma trajetória
como ministros de confissão religiosa, desenvolvendo um papel honroso na
sociedade.
Em resumo,
a Convenção sozinha não dispõe de verbas para construir obra de tal envergadura,
necessitando de doações de pessoas que acreditam neste projeto. Muitos
presidentes sonharam mais direção atual da Convenção foi além, e está a concretizá-lo.
Trata-se de
um desafio gigante, que deveria envolver a todos, mesmo assim alguns ainda querem
atrapalhar o desenvolvimento desse projeto criando empecilhos. Este é apenas um
dos vastos desafios enfrentados pelos presidentes de Convenções em todo o
Brasil.

É notório
que Jesus foi perseguido e humilhado não só por estranhos ao seu convívio como também
por alguns de sua intimidade, mais o importante é jamais desistir, tendo Deus
em primeiro lugar em todos os seus planos.
Drª Jamily da C. G. Wenceslau
Advogada OAB/AC 4748
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